Teoria do Design
  • Início
  • Sobre nós
  • Categorias
    • História do Design
    • Cultura Material
    • Gênero/Sexualidade
    • Raça/Etnia
    • Dicas de Leitura
    • Sala de Aula
Teoria do Design
  • Início
  • Sobre nós
  • Categorias
    • História do Design
    • Cultura Material
    • Gênero/Sexualidade
    • Raça/Etnia
    • Dicas de Leitura
    • Sala de Aula

Categoria

Gênero/Sexualidade

128 posts

As distinções entre feminilidades e masculinidades foram moldadas historicamente antes mesmo da interpretação dos sexos enquanto opostos e complementares. Até o século XVIII, na Europa, entendia-se que existia apenas um sexo anatômico, cujos exemplos mais perfeitos eram julgados como masculinos no nascimento e os menos perfeitos rotulados como femininos, pois não tinham se desenvolvido suficientemente bem. Sendo assim, o dimorfismo biológico serviu para legitimar cientificamente hierarquias que já existiam entre mulheres e homens, mediante a validação de visões dicotômicas a respeito das diferenças corporais, afetivas e comportamentais (LAQUEUR, 2001). Portanto, não existe uma dicotomia sexual que seja pré-social, mas sim discursos e práticas sobre gênero que a antecedem e a sustentam.

Gênero diz respeito a um conjunto heterogêneo e articulado de discursos, práticas e materialidades que podem funcionar tanto como tecnologias heteronormativas que ajustam, regulam e disciplinam corpos, como tecnologias de contestação às normas hegemônicas, que reivindicam modos alternativos de ser e estar no mundo (PRECIADO, 2014). O gênero atua como tecnologia uma vez que funciona como um sistema sociotécnico que conecta pessoas, artefatos, espaços e práticas, sendo este regulado por normas de funcionamento e regras de conduta (SANTOS, 2019). Sendo assim, o gênero enquanto tecnologia biopolítica, operacionalizado nas mais diversas instâncias (medicina, família, escola, mídia, ciências jurídicas e etc.), pode constituir tanto as estruturas de poder quanto integrar as possíveis frentes de resistência desse mesmo poder (PRECIADO, 2014). Pois, o gênero é aberto a intervenções, não resultando em determinismos, visto que não opera sobre corpos passivos (SANTOS, 2019). Portanto, a construção do gênero também se faz por meio da sua desconstrução, uma vez que não existe movimento que esteja fora da representação (DE LAURETIS, 1987).

Referências
DE LAURETIS, Teresa. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-242.
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
RETANA, Camilo. Las artimañas de la moda: hacia um análisis del disciplinamento del vestido. 2014. 304 f. Tesis de posgrado. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación.
SANTOS, Marinês Ribeiro dos. Fala na “Mesa: Tecnologias de gênero – produções das subjetividades na sociedade contemporânea”. In: Congresso Internacional LGBTI+: Livres & iguais em dignidade e direitos. Curitiba: 15 de novembro de 2019.

Anna Castelli Ferrieri

    • Gênero/Sexualidade
    • História do Design
  • 21 de setembro de 2020
  • 135 visualizações
  • 2 minutos de leitura
Anna Castelli Ferrieri, arquiteta e desenhista industrial, nasceu em 1918, em Milão, Itália. Foi a primeira mulher formada…
Continuar lendo

Belle Kogan

    • Gênero/Sexualidade
    • História do Design
  • 18 de setembro de 2020
  • 75 visualizações
  • 2 minutos de leitura
Belle Kogan (1902 – 2000) foi uma designer industrial nascida na Rússia que emigrou para os Estados Unidos…
Continuar lendo

Ditha Moser

    • Gênero/Sexualidade
    • História do Design
  • 17 de setembro de 2020
  • 211 visualizações
  • 1 minuto de leitura
Editha Mautner von Markhof (1883-1969), também conhecida como Ditha Moser, foi uma designer gráfica austríaca formada em arquitetura…
Continuar lendo

Yes, we can do it!

    • Gênero/Sexualidade
    • História do Design
  • 2 de setembro de 2020
  • 49 visualizações
  • 2 minutos de leitura
O gesto feito por Rosie the Riveter, no poster de J. Howard Miller (1943), foi considerado um símbolo…
Continuar lendo

Garotas querem aprender algo

    • Gênero/Sexualidade
    • História do Design
  • 19 de agosto de 2020
  • 22 visualizações
  • 2 minutos de leitura
As mulheres que estudavam na Bauhaus ficaram conhecidas como bauhausmädels (“garotas Bauhaus “), como forma de nomear um…
Continuar lendo

Moda Setentista & Masculinidades Gays

    • Cultura Material
    • Gênero/Sexualidade
  • 19 de agosto de 2020
  • 287 visualizações
  • 2 minutos de leitura
Nos anos 1970, o movimento de Libertação Gay estadunidense elevou o vestuário para o centro de sua estratégia…
Continuar lendo

Navegação por posts

Anterior 1 … 20 21 22 Próxima
Teoria do Design
design. visões de mundo. relações de poder.
0
Logo de Augusto Simão
Ir para o topo