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Gênero/Sexualidade

86 posts

As distinções entre feminilidades e masculinidades foram moldadas historicamente antes mesmo da interpretação dos sexos enquanto opostos e complementares. Até o século XVIII, na Europa, entendia-se que existia apenas um sexo anatômico, cujos exemplos mais perfeitos eram julgados como masculinos no nascimento e os menos perfeitos rotulados como femininos, pois não tinham se desenvolvido suficientemente bem. Sendo assim, o dimorfismo biológico serviu para legitimar cientificamente hierarquias que já existiam entre mulheres e homens, mediante a validação de visões dicotômicas a respeito das diferenças corporais, afetivas e comportamentais (LAQUEUR, 2001). Portanto, não existe uma dicotomia sexual que seja pré-social, mas sim discursos e práticas sobre gênero que a antecedem e a sustentam.

Gênero diz respeito a um conjunto heterogêneo e articulado de discursos, práticas e materialidades que podem funcionar tanto como tecnologias heteronormativas que ajustam, regulam e disciplinam corpos, como tecnologias de contestação às normas hegemônicas, que reivindicam modos alternativos de ser e estar no mundo (PRECIADO, 2014). O gênero atua como tecnologia uma vez que funciona como um sistema sociotécnico que conecta pessoas, artefatos, espaços e práticas, sendo este regulado por normas de funcionamento e regras de conduta (SANTOS, 2019). Sendo assim, o gênero enquanto tecnologia biopolítica, operacionalizado nas mais diversas instâncias (medicina, família, escola, mídia, ciências jurídicas e etc.), pode constituir tanto as estruturas de poder quanto integrar as possíveis frentes de resistência desse mesmo poder (PRECIADO, 2014). Pois, o gênero é aberto a intervenções, não resultando em determinismos, visto que não opera sobre corpos passivos (SANTOS, 2019). Portanto, a construção do gênero também se faz por meio da sua desconstrução, uma vez que não existe movimento que esteja fora da representação (DE LAURETIS, 1987).

Referências
DE LAURETIS, Teresa. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-242.
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
RETANA, Camilo. Las artimañas de la moda: hacia um análisis del disciplinamento del vestido. 2014. 304 f. Tesis de posgrado. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación.
SANTOS, Marinês Ribeiro dos. Fala na “Mesa: Tecnologias de gênero – produções das subjetividades na sociedade contemporânea”. In: Congresso Internacional LGBTI+: Livres & iguais em dignidade e direitos. Curitiba: 15 de novembro de 2019.

Memórias luso-brasileiras sobre o consumo e a circulação de roupas brancas femininas (1900-1920)

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  • 23 de novembro de 2022
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<Dicas de Leitura de Textos Acadêmicos> Título da tese: Memórias luso-brasileiras sobre o consumo e a circulação de…
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Susana Machicao Pacheco, designer boliviana

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Susana Machicao Pacheco é uma designer boliviana com especialização em comunicação visual, atuando, sobretudo, na área de criação…
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Maria Cau Levy

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Série design brasileiro Por Patrícia Naomi Yassaka, Rafael Souza Santos, Murilo Correa Pasquim Designer Gráfica, arquiteta, artista pesquisadora,…
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Georgia Hauner

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  • 7 de setembro de 2022
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Série design brasileiro Por Ariel Perszel, Bia Felix Sarges, Jeniffer Nascimento Georgia Hauner nasceu em 1931 na Croácia,…
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Bea Feitler

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    • Gênero/Sexualidade
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  • 7 de setembro de 2022
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Série design brasileiro Por Giovanna Machado e Luana Meneguci Beatriz Feitler é conhecida como uma das maiores diretoras…
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Nascida em Viena, na Áustria, em 30 de agosto de 1874, a estilista e empresária que atuou no "fin-de-siècle" Emilie Louise Flöge foi a caçula entre seus irmãos e irmãs Helene, Pauline e Hermann. Sua família fazia parte da alta sociedade de Viena, pois seu pai, Hermann Flöge, era dono de uma fábrica de cachimbos. Em 1895, Pauline, sua irmã mais velha, abriu uma escola de costura e Emilie começou a trabalhar com ela.
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Nascida em 1865 em Nova York, Ella Anderson De Wolfe, mais conhecida como Elsie de Wolfe, era de uma família abastada, porém endividada, apesar do pai médico. Desde pequena mostrava interesse pela estética e decoração, considerando os locais onde morou feios e criticando as cores que sua mãe escolhia para compor a paleta da decoração do local. Afirmou certa vez que ficou inconsolável quando seus pais decoraram o quarto de desenho com um papel de parede feio da Morris & Co. Criticava frequentemente a estética da época, como no artigo Uma Vida de Bom Gosto, do The New Yorker (2004), quando se descreveu “como uma criança feia que viveu em uma época feia”. Ao longo de sua carreira, defendeu a substituição de mobiliário e decoração de estilo vitoriano, que detestava e lembrava sua infância.
Nascida em 1865 em Nova York, Ella Anderson De Wolfe, mais conhecida…
Märta Måås-Fjetterström (Marta Moss Fiarterstruam) nasceu em 21 de Julho de 1873, em Kimstad, interior da Suíça, onde cresceu e viveu junto de sua família. Seu pai, o Pastor Rudolf, foi um homem muito focado em seus deveres religiosos enquanto a mãe adorava brincar com as crianças e andar pelos parques junto à natureza. Marta não gostava muito de conviver com seus irmãos e tinha um sonho de se tornar uma grande artista, contudo os seus pais não aprovaram tal decisão.
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Pamela Colman Smith foi uma artista inglesa nascida em Londres, em 1878 e faleceu em 1951, aos 73 anos. Por conta do trabalho de seu pai, norte-americano, Pamela constantemente se deslocava entre a Inglaterra, Estados Unidos e Jamaica, passando boa parte da sua infância neste país, o que a possibilitou vivenciar muito da cultura e folclore.
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design. visões de mundo. relações de poder.
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