Lygia Pape

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Artista plástica, cineasta, designer. Lygia Pape (1927-2004) foi uma das mais importantes artistas contemporâneas brasileiras. Não teve formação acadêmica em artes visuais ou design, mas suas obras foram reconhecidas no mundo todo. A artista integrou dois dos principais movimentos modernistas do Brasil, o Grupo Frente e o Manifesto Neoconcreto. Como muitos dos artistas da época, Pape ampliou suas áreas de atuação às artes gráficas, criando cartazes de filmes e letreiros para “Mandacaru Vermelho” (1961) e “Vidas Secas” (1963). A designer também criou os créditos dos filmes “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1965) e “Memória do Cangaço” (1965) entre outros. Seu trabalho gráfico mais conhecido são as embalagens da Piraquê, que marcaram a infância de diversas pessoas desde seu lançamento, na década de 60. Ela não só criou os padrões gráficos, mas toda a estrutura da embalagem, com método próprio de corte e cola. Diversas marcas do Brasil e afora utilizam sua ideia revolucionária até hoje.

Texto e imagens produzidos para a disciplina de História das Artes Gráficas pelos estudantes do Curso de Tecnologia em Design Gráfico: Gabriel Macedo (@macedovsky), Nícolas Fernando do Nascimento (@eletro.nic), Raíssa Kazue Shoya (@meetinghai) e Stephanie D’Ornelas (@stehdornelas).

Docente: Maureen Schaefer França (@maureen_schaefer).

Curso: Tecnologia em Design Gráfico UTFPR

Referências

  • NAME, Daniela. O crime da Piraquê. (2009). Disponível em: <https://daniname.wordpress.com/2009/11/27/o-crime-da-piraque/>. Acesso em: 23.06.21.
  • RODRIGUES, Viviane Merlino. Capítulo 4 – A programação visual de Lygia Pape para o Cinema Novo, de 1961 e 1967. In: RODRIGUES, V. M. Neoconcretismo e Design: a programação visual de Lygia Pape para o Cinema Novo. 2009. 135 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Programa de Pós-Graduação em Design da PUC-Rio. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15292/15292_5.PDF>. Acesso em: 23.06.21.
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