Mary Vieira

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série design brasileiro

Por Ana Paula Gequelin Valesi, Gabriel Henrique Camacho Pansera, Laura Tiemi Tarui

Mary Vieira foi uma designer, escultora e professora nascida na cidade de São Paulo, no ano de 1927, e que veio a falecer em Basiléia, Suíça, no ano de 2001.

Entre 1943 e 1947, estudou na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte com Alberto Guignard, onde iniciou suas pesquisas no campo das esculturas, com Franz Weissmann e Amilcar de Castro. Em 1951, na Suíça, Mary foi convidada a integrar a última mostra do grupo Allianz, formado por artistas próximos a tendências construtivistas. 

Vieira foi pioneira na produção de obras cinéticas, ainda em 1948 com a chamada Formas Elétrico-Rolatórias, Espirálicas à Perfuração Virtual, e produzindo no mesmo ano um conjunto de trabalhos em madeira intitulado Multivolumes, e no ano seguinte produzindo os chamados Polivolumes.

Em 1954 ela se insere no campo do design gráfico, com destaque ao cartaz para a mostra Brasilien Baut (Brasil Constrói), em Zurique, na qual também participou com oito obras.

Em 1966, tornou-se professora da Universidade de Basileia. A partir de 1970, Mary produziu diversas obras monumentais na Suíça e no Brasil, como Polivolume: Ponto de Encontro.

Entre os anos de 1999 e 2001, projetou na Itália um monumento em homenagem aos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, intitulado “Libertação: Monovolume e Ritmos Abertos”. Em seus últimos anos de vida, Vieira trabalhou na escultura “libertação: monovolume a ritmo aberto”, vindo a falecer pouco antes de sua inauguração, no ano de 2001.

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