Artefatos obsoletos: categorias de extinção + crítica ao modelo evolucionista de inovação tecnológica

0 Compartilhamentos
0
0
0
0
0
Versão traduzida e resumida do capítulo introdutório do livro “Extinct: a compendium of obsolete objects” realizada por Maureen Schaefer França. 

PENNER, Barbara; FORTY, Adrian; TURNER, Olivia Horsfall; CRITCHLEY, Miranda. Introduction. In: Extinct: a compendium of obsolete objects. UK: Reaktion Books, 2021. 

Citação de Charles Darwin no livro “Sobre a Origem das Espécies” (1859):

E como a seleção natural funciona unicamente para o bem de cada ser, todos os dotes corporais e mentais tenderão a progredir em direção à perfeição”.

1. Introdução

Há muitos objetos que outrora povoaram o mundo, mas não o fazem mais. O desaparecimento de determinados objetos nos diz sobre o mundo que criamos para nós. O processo de desaparecimento de objetos e de suas respectivas tecnologias é por vezes referido como obsolescência e até mesmo como extinção. Ambos os termos contêm certas suposições sobre como e por que as coisas desaparecem, ao mesmo tempo que negligenciam outras possibilidades não menos pertinentes. A palavra “extinção” é explicitamente um empréstimo das teorias da seleção natural e da evolução, podendo obscurecer certas coisas.

Um ofuscamento particular que surge quando as ideias de Darwin sobre a evolução são aplicadas aos artefatos é a suposição de que apenas os objetos e as tecnologias mais aptos sobrevivem. Neste modelo, o design, tal como a natureza, é pensado como uma máquina de otimização sempre avançando em direção à perfeição. No entanto, esta aparente inevitabilidade nada tem de natural, sendo necessária questioná-la.

Os objetos extintos nos fazem lembrar de outras formas e possibilidades de envolvimento com o mundo. O ato de projetar e fabricar é antecipatório, pois para uma coisa ser concebida e feita, ela materializa necessidades, exigências e modos de vida futuros que ela poderá então ajudar a concretizar. Como observam os teóricos da arquitetura, a espanhola Beatriz Colomina e o neozelandês Mark Wigley, no livro “Are We Human? Notes on an Archaeology of Design” (2016), “O design é uma forma de projeção, para moldar algo em vez de encontrá-lo, para inventar algo e pensar sobre os possíveis resultados dessa invenção.”

A extinção do projeto mais insignificante fala de um caminho não percorrido, de um futuro reencaminhado ou não realizado. Existem inúmeras explicações práticas e razões pelas quais as coisas foram extintas. Ao considerarmos desenvolvimentos interrompidos, deparamo-nos com fantasmas de futuros, pois, por mais extintos que estejam, estes objetos conservam a marca de futuros possíveis, alguns dos quais nos alegramos por ter abandonado e outros cuja relevância é hoje reconstruída.

O estudo de objetos extintos tem muito a oferecer aqui e agora. As narrativas da tecnologia tendem a focar na inovação e não prestam muita atenção a desperdícios ou becos sem saída. A história dos objetos se torna muito mais complexa quando consideramos também o lado negativo do “progresso”: os conflitos, a obsolescência, os acidentes, a destruição e os fracassos que são parte integrante da “modernização”. Considerá-los pode abrir novas perspectivas sobre os modos de vida.

A obra “Sobre a Origem das Espécies”, de Darwin, foi publicada em 1859, oito anos após a Grande Exposição de Londres. Mais do que qualquer outro evento, a Grande Exposição serve como um índice para a apresentação de “avanços tecnológicos” assim como as transformações materiais que acompanharam a industrialização, a mudança para a produção fabril e a utilização de novas fontes de energia.

Muitas das contradições do capitalismo industrial foram expostas na Grande Exposição. Com a sua lista de expositores internacionais, promoveu uma ideologia liberal de livre comércio e mercados abertos, no entanto, embasada no pensamento colonial, estava articulada à exploração de mão-de-obra barata e à possessão de recursos naturais de territórios colonizados. Para quem quisesse ver, o terrível custo humano e ambiental dos novos métodos de fabrico e urbanização já era evidente, se não no próprio Palácio de Cristal, pelo menos nos seus arredores imediatos, nas ruas de Londres.

À luz destas contradições, a teoria evolucionista e as narrativas do progresso tiveram um papel crucial a desempenhar na modernização: foram necessárias para naturalizar o impacto do capitalismo e garantir a sua propagação contínua. Para o historiador cultural estadunidense Lewis Mumford, no livro “Technics and Civilization” (1934), a função da teoria evolucionista na sociedade industrial não era explicar a mudança técnica, mas normalizar as desigualdades produzidas pelo capitalismo. No modelo darwiniano, o enriquecimento da burguesia tornou-se uma prova do seu direito de explorar o trabalho daqueles vulnerabilizados pelo sistema capitalista.

Mas, na maior parte dos casos, as narrativas de progresso conseguiram afastar essas preocupações. Entre elas, ideias de que o capitalismo melhoraria os lugares onde era estabelecido, criando empregos e melhorando as condições de vida da população. As inovações técnicas e as “melhorias” de infraestrutura são posicionadas como mecanismos pelos quais os benefícios do capitalismo são entregues. Logo, ao proporcionarem maior facilidade de movimento e comunicação mais rápida, tais mecanismos ajudariam a criar uma população supostamente mais bem informada e igualitária.

Narrativas sobre progresso eram elementos comuns em publicações do século XIX. Tais periódicos pró-desenvolvimento abordavam inovações tecnológicas, reforçando a ideia de que a extinção de tecnologias correspondia ao avanço em direção à perfeição, como se o desenvolvimento tecnológico fosse dotado de uma força impulsionadora natural.

Os escritos do suíço Sigfried Giedion, influente historiador de design, reforçam tais ideias. Em “Mechanization Takes Command” (1948), Giedion discute a “evolução” estilística dos designs cotidianos em termos implicitamente darwinianos. Numa passagem típica, ele chega a usar uma linguagem heroica para descrever a luta do lavatório para alcançar a sua forma correta: “Como um caroço a emergir da sua casca, o lavatório ao longo das décadas liberta-se do seu invólucro de mobília”. Giedion vê o abandono dos adornos vitorianos como adequado ao avanço das melhorias industriais. “Somente com o advento do esmalte e da faiança produzidos em massa”, explica ele, “as formas naturais poderiam realmente penetrar”.

Os produtos concebidos via processos industriais são descritos por Giedion como se surgissem naturalmente de desenvolvimentos mecânicos, como se nenhum agente humano estivesse envolvido. As formas naturais – isto é, modernas – são estabelecidas através de um processo evolutivo impessoal, que é linear e unidirecional. Giedion fala com desespero dos ornamentos dos equipamentos de banheiro, associando-os ao “retrocesso” e a algo não natural. A questão do adorno do lavatório torna-se carregada de moralismo: o progresso no design é equiparado à progressividade social; o lavatório sem adornos confirma a marcha da “civilização”.

As ideias que sustentam o modelo evolutivo de inovação tecnológica não passaram incontestadas. No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, foi lançada uma enxurrada de inovações, desde plásticos moldados por injeção a câmeras Polaroid, que levaram o consumismo a novos patamares, estimulados ainda mais pela adoção corporativa da “obsolescência planejada“. A extinção torna-se então uma estratégia para eliminar, deliberadamente, um modelo de produto para incentivar a compra de um novo artigo. Na década de 1960, surgiram resistências com relação a tais estratégias. Os movimentos contraculturais rejeitaram – de certo modo e em certa medida – valores, práticas e materialidades comprometidas com o desperdício de recursos naturais que acompanhavam a produção capitalista.

Parte dos designers abraçaram a ideia de “tecnologia apropriada” e procuraram criar produtos que consumissem menos recursos e que respondessem melhor às comunidades locais. No seu livro “Small Is Beautiful” (1973), o economista E. F. Schumacher, o guru do movimento tecnológico apropriado, identificou a tendência de os observadores ocidentais imporem critérios ocidentais de sucesso – tais como padrões ocidentais de consumo – para países que operam sob condições, restrições e culturas muito diferentes. Sendo assim, ele identificou que mesmo quando países colonizados propõem soluções tecnológicas independentes do domínio colonial é possível que elas reiterem relações de poder da era colonial. Neste sentido, enfatizando soluções e conhecimentos locais, a tecnologia apropriada pode se tornar uma forma de interromper o fluxo naturalizado de “progresso” do centro para a periferia.

Parte dos historiadores do design e da tecnologia também questionaram o modelo evolutivo. Na década de 1980, Adrian Forty questionou o argumento biológico da mecanização de Giedion, afirmando: “O design dos bens manufaturados é determinado não por alguma estrutura genética interna, mas pelas pessoas e pelas indústrias que os fabricam”. Acadêmicas feministas insistiram que as histórias do design foram negligentes ao enfatizar o lado técnico da produção e ignorar as respostas dos consumidores. Os historiadores da ciência e da tecnologia associados à Teoria do Ator-Rede traçaram os difusos e interconectados atores humanos e não-humanos que inauguram – ou não conseguem inaugurar – a inovação tecnológica. Mais recentemente, pesquisadores que estudam questões de raça – como Irene Cheng, Charles L. Davis e Mabel O. Wilson no livro “Race and Modern Architecture: A Critical History from the Enlightenment to the Present” – têm denunciado materialização de visões ligadas ao darwinismo social e à eugenia na indústria do design e no campo da arquitetura.

Apesar das resistências, modelos evolutivos mantêm o seu fascínio na cultura contemporânea, visto que, a ascensão da computação, da automação e da inteligência artificial consagraram ainda mais a crença no “progresso” e o culto à inovação tecnológica. Vivemos em uma era de quedas de produtos e atualizações contínuas. A persistência de modelos evolutivos pode estar articulada à forma como as patentes são registadas, ou seja, a exigência de que cada invenção cite a “técnica anterior” na qual se baseou, reforçando a ideia de inovação como uma cadeia genética. Mas, de um modo mais geral, como observa a historiadora estadunidense Jill Lepore, as narrativas de inovação contínua refletem os interesses daqueles que as contam/vendem: “As pessoas que vendem previsões precisam apresentar o passado como previsível”.

O ceticismo com relação aos relatos de inovação ininterrupta foi significativamente defendido pelo historiador uruguaio/inglês David Edgerton, em “Shock of the Old: Technology and Global History since 1900” (2006), no qual ele se concentra em desenvolvimentos duradouros. Neste trabalho, ele argumenta que afastar-se de uma história centrada na inovação para uma história centrada no uso não apenas interrompe as noções de progresso, mas altera a nossa lista de quais invenções tiveram maior impacto na modernidade. A lista de tecnologias significativas de Edgerton inclui muitos objetos que normalmente não estão entre as dez primeiras “invenções que mudaram o mundo”, tais como o riquixá (meio de transporte de tração humana inventado no Japão), o preservativo, a máquina de costura, a roda de fiar, as ferramentas de metal duro, as bicicletas, o cimento, a motosserra e o refrigerador.

Edgerton observa que a tecnologia mais antiga sobrevive silenciosamente em quase todos os lugares porque ela está prontamente disponível e é barata de operar, ou é muito adequada às condições locais. Em contrapartida, é difícil encontrar coisas que estão verdadeiramente extintas. Entrar no mundo dos objetos extintos é entrar no mundo dos mortos-vivos, onde poucas coisas expiram completamente. Muitos ficam adormecidos, esperando serem revividos em outra forma ou em outro lugar à medida que as circunstâncias mudam. E muitos deixam vestígios residuais, na forma de linguagens ou práticas que persistem depois que o próprio objeto desaparece.

A linearidade que sustentaria as narrativas de progresso é fictícia. Em vez de serem uma história de progresso suave e universal, a tecnologia e o design avançam de forma desigual, em arranques e oficinas, muitas vezes retrocedendo ou saltando caminhos para retomar uma vertente de desenvolvimento abandonada há muito tempo. Agora que estamos na Era do Antropoceno, com a sua ênfase no tempo geológico profundo, o conceito de extinção torna-se ainda mais complexo: as alterações climáticas aceleraram extinções de todos os tipos e, no entanto, sabemos que os nossos vestígios perdurarão por muito tempo. Extinção não é obliteração. Como afirma o escritor ambientalista David Farrier, “toda a atmosfera traz agora as marcas da nossa passagem, como um vasto fóssil geoquímico das viagens que fizemos e da energia que consumimos”.

A extinção não significa que os objetos desaparecem repentina e totalmente. Em muitos casos, os objetos continuam em uso mesmo após o término da produção. Outros são mantidos vivos por “hobbyistas” e colecionadores que os valorizam pelo seu valor nostálgico. Objetos extintos também podem ser ressuscitados. Mais formalmente, muitos objetos são preservados por entidades responsáveis pelo patrimônio ou em museus de ciência e design.

Enquanto soubermos como algo funciona, é sempre, em teoria, possível revivê-lo ou implantá-lo em outro lugar. Em vez de encarar a extinção como algo que acontece naturalmente, é preciso identificar os diversos processos e forças que provocaram tal abandono. Pensar sobre essa questão significa desafiar categorizações fáceis e ingênuas. Nesta perspectiva, é possível pensar algumas categorias de extinção como: (1) Fracasso, (2) Suplantação, (3) Aplicada/Forçada, (4) Extinção, (5) Estivada, (6) Visionária.

Os artefatos “fracassados” (1) dizem respeito àqueles que são retirados de circulação porque não funcionaram, devido a falhas tecnológicas, por exemplo. Os artefatos “suplantados” (2) dizem respeito aos objetos ultrapassados por um modelo mais “avançado”. Neste caso, não é raro que os novos modelos desempenhem a função do artefato substituído de forma diferente, enfatizando que não é apenas o objeto, mas uma rede de habilidades, hábitos e associações relacionadas que podem ser substituídos. No entanto, as inovações costumam ser adaptadas lentamente –alguns designers industriais insistem que, para serem aceitos, novos produtos devem ser implantados com elementos dos antigos. Com outra homenagem a Darwin, o designer industrial Henry Dreyfuss apelidou esta forma/estratégia de “sobrevivência”.

A categoria “aplicada/forçada” (3) diz respeito a casos em que a extinção é provocada por mudanças centrais na política governamental ou por órgãos reguladores, cuja intervenção se revela decisiva quer em termos de erradicação de um objeto ou prática, quer na promoção de um tipo de tecnologia ou infraestrutura em detrimento de outro. As razões declaradas para estas extinções podem ser econômicas, políticas, sanitárias ou ambientais. A maioria destes objetos permanece tecnologicamente viável e pode ter utilização limitada, mas os riscos ou custos a eles associados já não são considerados aceitáveis e estão claramente em vias de extinção.

Nos casos em que as extinções são planejadas – por exemplo, quando os objetos são legislados para deixarem de existir – isto é invariavelmente feito em nome do bem público, tornando-se uma prova de “progresso”, reconfirmando a modernidade do modelo evolutivo.

A categoria “extinção” (4) ocorre com mais frequência com produtos comerciais. Objetos extintos não costumam desaparecer devido a uma leitura errada do mercado ou à falta de adesão do consumidor. Alguns não podem ser produzidos em massa ou continuar a operar a custos razoáveis; outros exigem infraestruturas maiores que nunca são construídas. Muitos objetos simplesmente são vítimas de mudanças na moda, embora possam continuar a circular como curiosidade. A mudança de moda está mais articulada à diferenciação do que a algum avanço tecnológico. Por vezes, o uso de certos objetos sobrevive mesmo depois deles não serem mais produzidos.

Às vezes, a extinção parece progressiva, mas devemos ter cuidado em aceitar esta justificativa. A extinção, por vezes, é arbitrária e ideológica. A colher de leite chilena, por exemplo, representou uma iniciativa nacional de saúde para melhorar a nutrição infantil que foi abandonada após o golpe militar de direita no país. O dougong chinês foi extinto durante a era do imperialismo britânico, em que as estruturas de madeira – elementos tradicionais da arquitetura chinesa – deram lugar a construções supostamente superiores com estruturas de ferro e aço.

Uma pequena colher de plástico branca é hoje o último exemplar de milhares, distribuído como parte de um programa para reduzir a desnutrição e a mortalidade infantil no Chile. No início da década de 1970, estas colheres – utilizadas para medir o leite em pó – tornaram-se uma ferramenta poderosa na distribuição gratuita de leite às crianças em todo o país, um dos episódios marcantes do projeto socialista do presidente Salvador Allende.
Dougong é um dos elementos mais importantes da arquitetura tradicional chinesa e também um elemento estrutural único de suportes de madeira interligados. Dougong foi desenvolvido nas dinastias Tang e Song.

Contudo, o dougong também demonstra quantos objetos extintos têm vidas posteriores complexas. Logo após a sua extinção, o elemento estrutural foi trazido de volta por um grupo de arquitetos chineses e estrangeiros como um ícone formal da “chineseidade”. Agora representado em pedra ou concreto, e apreciado pela sua função simbólica e não estrutural, ele permanece como um artefato “estivado” (5). No mundo natural, a estivação refere-se a um estado de dormência, no qual os organismos aguardam condições hostis antes de reviverem. Sendo assim, para ser qualificado como “estivado”, um objeto inteiro deve ser revivido (em vez de, digamos, um componente dele). Contudo, não precisa aparecer exatamente na mesma forma, pode reaparecer, por exemplo, com algum tipo de adaptação material que o torne adequado às condições ou necessidades atuais, que podem ter mudado nesse ínterim.

Estudar a extinção é deparar-se com limites: as restrições de custo, a falta de vontade política, o conservadorismo dos mercados e a falha coletiva da imaginação. Mas os objetos extintos podem atuar como agentes de provocação, isto fica mais explícito nas proposições ou protótipos da categoria “visionário” (6): alguns são experimentais, explorando de forma lúdica possibilidades técnicas; outros pretendem articular visões diferentes e mais liberadas do design futuro ou da sociedade. Ocasionalmente, eles servem como um comentário provocativo sobre o próprio progresso.

Os artefatos extintos podem estar articulados à mutabilidade, à circunstância, à imprevisibilidade, à possibilidade, enfatizando a enorme gama de forças que devem alinhar-se para que a tecnologia tenha sucesso ou não. Muitos dos objetos extintos funcionam como depósitos ou repositórios, oferecendo visões alternativas de como podemos lidar com os problemas de maneira “grande” e “pequena”. Os objetos extintos representam não apenas a tecnologia, mas outras formas de pensar, fazer, sentir e interagir com o mundo, outras atitudes em relação ao corpo, à natureza, ao movimento, ao lazer, ao amor etc. Em última análise, cada objeto extinto incorpora uma visão de futuro, uma visão que, mesmo que o próprio objeto tenha sido substituído, ainda está de alguma forma disponível para nós.

2. Objetos analisados no livro:

Você também pode gostar